O índice DXY também registrou uma significativa redução de 1,23%.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, propôs que a Jordânia e o Egito acolhessem palestinos da Faixa de Gaza como uma maneira de “limpar tudo” após o anúncio de um cessar-fogo entre Israel e Hamas. Essa declaração ocorreu durante um voo presidencial, logo após Trump ter uma reunião com o rei Abdullah da Jordânia no dia 25. Trump mencionou que planeja debater essa proposta com o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, no domingo seguinte.
“É um local que literalmente está sendo demolido. Quase tudo foi arrasado, e muitas vidas estão sendo perdidas lá. Prefiro trabalhar com alguns países árabes para criar moradias em outro lugar onde eles possam viver em paz, mesmo que temporariamente”, afirmou Trump. “Estamos falando de cerca de um milhão e meio de pessoas, e a ideia é que possamos remover tudo aquilo”.
Tanto a Jordânia quanto o Egito rejeitaram essa sugestão, afirmando que Gaza é uma parte do território que os palestinos reivindicam para o futuro de seu estado. O Hamas também se manifestou contra a proposta, reiterando sua oposição a qualquer plano que implique a realocação permanente da população palestina. Dentro de Israel, as reações foram variadas: o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, elogiou a ideia, ao passo que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a desconsiderou.
Desde o início do conflito em outubro de 2023, a guerra entre Israel e Hamas causou destruição em larga escala na Faixa de Gaza, que contava com aproximadamente 2,3 milhões de habitantes antes do conflito. De acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 92% das edificações na região foram severamente danificadas ou completamente destruídas.