18 março 2025
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Trump responsabiliza Irã por ataques dos hutis!

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez acusações contra o Irã em uma publicação nas redes sociais no dia 17. De acordo com Trump, o país seria responsável por “centenas de ataques realizados pelos hutis”, que são rebeldes com controle parcial sobre o Iémen. Recentemente, o grupo rebelde denunciou novos ataques americanos, indicando que o número de mortos subiu para 53, incluindo cinco crianças, e outras 98 pessoas teriam ficado feridas.

Trump afirmou que “não se deixe enganar” sobre os hutis, descrevendo-os como “mafiosos e bandidos” que são malvistos pelo povo iemenita e reiterou que os ataques são orquestrados pelo Irã. O presidente ressaltou que qualquer nova ação dos hutis seria respondida com grande força, sem assegurar que essa resposta se limitasse a um único ato.

Ele também criticou o Irã, acusando-o de se fazer de “vítima inocente” em relação a terroristas, embora alegasse que o país mantém controle sobre esses atores, fornecendo apoio militar e logístico. Segundo Trump, cada ataque realizado pelos hutis seria considerado como um ato do Irã, que deveria ser responsabilizado por essas ações.

A declaração do presidente ocorre em um contexto de pressão por um acordo nuclear com o Irã. Em 2018, Trump retirou os EUA do acordo, considerando-o inadmissível, e restabeleceu sanções econômicas. Em resposta, o Irã começou a enriquecer urânio, alegando que os Estados Unidos violaram os termos do acordo.

Os hutis, que recebem apoio do Irã, informaram que realizaram ataques em regiões como Al Jaouf e Hudaydah. O Comando Central dos Estados Unidos, por outro lado, somente comunicou que suas operações continuavam, com autoridades americanas mencionando a morte de figuras importantes do grupo no Iémen.

Os ataques aéreos americanos começaram no dia 15, com o propósito de deter ações dos hutis que ameaçam a navegação no Mar Vermelho, uma importante rota comercial, afetada por ataques do grupo em apoio aos palestinos durante o conflito em Gaza.

O líder dos hutis, Abdul Malik al-Houthi, declarou que retaliará contra navios americanos enquanto os ataques ao Iémen persistirem. Anteriormente, os hutis já haviam prometido continuar suas ações até que Israel interrompesse seu cerco a Gaza. O grupo mantém controle sobre a cidade de Sanaa e o noroeste do Iémen, embora não seja reconhecido como governo legítimo.

Malik al-Houthi destacou, em um discurso televisionado, que a escalarão dos conflitos era uma resposta à agressão. O braço político do movimento classificou os ataques dos EUA como um “crime de guerra”.

O conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Michael Waltz, mencionou que os ataques de sábado eliminaram vários líderes hutis. Em declarações à imprensa, ele informou que os Estados Unidos operaram com força significativa e enviaram um aviso ao Irã.

O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, afirmou que uma campanha militar contínua será mantida até que os hutis cessem os ataques a navios no Mar Vermelho, enfatizando que a operação visa garantir a liberdade de navegação.

Desde novembro de 2023, os hutis têm atacado navios mercantes na região, utilizando mísseis, drones e embarcações. Eles já afundaram dois navios, apreenderam um terceiro e resultaram na morte de quatro membros da tripulação.

Ao anunciar os ataques realizados no dia 15, Trump declarou que seu país utilizaria uma “força letal esmagadora” até que seus objetivos fossem alcançados.

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