Na última terça-feira (4), o presidente dos Estados Unidos fez uma declaração surpreendente ao afirmar que seu país “assumirá a Faixa de Gaza” e se comprometerá a reconstruí-la, propondo transformá-la na “Riviera do Oriente Médio”. Essa proposta gerou reações de espanto, especialmente entre países do Oriente Médio e aliados dos EUA, considerando que envolve o deslocamento de aproximadamente 2 milhões de palestinos e a potencial mobilização de tropas americanas.
As declarações do presidente dos EUA geraram várias especulações. O plano apresentado inclui etapas para a reabilitação da área costeira, que foi severamente afetada por conflitos. A prioridade inicial seria o desmantelamento de bombas não detonadas e outras armas presentes na região, seguido da necessidade de nivelar o terreno e remover edifícios que foram destruídos.
A proposta tem como base a criação de um ambiente que favoreça o desenvolvimento econômico, visando oferecer uma quantidade significativa de empregos e moradias para os habitantes locais. O presidente também manifestou a crença de que “as pessoas poderiam viver em paz”, ressaltando que “os palestinos são uma parte essencial dessa visão”, e destacou o “incrível potencial de Gaza”, descrevendo a oportunidade de realizar algo que poderia ser algo notável.
Em resposta aos comentários feitos, o Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas destacou que qualquer deslocamento ou deportação forçada de indivíduos de um território ocupado constitui uma violação do direito internacional, sendo categoricamente proibido.