6 maio 2025
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União Europeia Planeja Proibir Importações de Gás Natural Russo até 2027

A União Europeia está desenvolvendo uma série de medidas para proibir as importações de gás natural da Rússia, com um plano que será apresentado pelo comissário de Energia e Habitação, Dan Jorgensen. O objetivo é eliminar a dependência do gás russo até 2027, como parte de uma estratégia para desvincular-se dos laços energéticos com um país que historicamente foi um dos maiores fornecedores de energia do bloco.

Apesar dos esforços para reduzir a dependência russa desde o início do conflito na Ucrânia, muitos países ainda optam por importar gás natural da Rússia devido à facilidade e ao custo mais baixo. A Hungria, por exemplo, tem relutado em se alinhar com as diretrizes de Bruxelas em relação à Rússia, enfrentando desafios na busca por alternativas viáveis, uma situação semelhante à de outros países como a Eslováquia.

As restrições impostas pela União Europeia à Rússia não têm produzido o efeito desejado. Embora as importações de gás natural liquefeito tenham atingido níveis recordes, a Gazprom, a maior empresa russa e principal exportadora de gás do mundo, reduziu significativamente as entregas por gasodutos. No entanto, as importações de gás russo caíram de 40% para 19% em um ano, refletindo algum progresso nas tentativas de reduzir a dependência.

A União Europeia planeja apresentar, em junho, uma proposta que proíba todas as importações de gás natural da Rússia, afetando tanto novos acordos quanto contratos existentes. Essas medidas devem entrar em vigor no final deste ano e chamarão a atenção de diversos países. Portugal, por exemplo, manteve importações de gás russo após 2022, totalizando 280.971 metros cúbicos em três ocasiões diferentes em 2024, conforme dados da Direção-Geral de Energia e Geologia.

Muitos países têm contratos de longo prazo para a importação de gás natural liquefeito, incluindo Portugal, embora não haja registros de importações em 2025. A proposta que será discutida no Parlamento Europeu busca impedir essas importações, independentemente de serem feitas por gasoduto ou via marítima. O objetivo final é estabelecer uma proibição completa até 2027, permitindo que Bruxelas busque alternativas, como importações dos Estados Unidos, Catar, Canadá ou nações africanas. Atualmente, Portugal já recebe gás natural da Argélia.

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