A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, solicitou em 8 de outubro que os países evitem uma “escalada” nas tensões comerciais durante uma conversa com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang. A Comissão Europeia informou que von der Leyen defendeu uma solução negociada para a situação atual e ressaltou a importância de se evitar um aumento das tensões.
Além disso, von der Leyen destacou a “responsabilidade da Europa e da China” em apoiar um sistema comercial que seja reformado, livre, justo e equilibrado. Em 2025, a União Europeia (UE) e a China comemoram 50 anos de relações diplomáticas, embora as tensões comerciais tenham aumentado nos últimos anos.
No ano passado, a UE impôs tarifas de até 35% sobre automóveis elétricos importados da China, acusando as montadoras chinesas de se beneficiarem de subsídios estatais. Em resposta, a China criticou as “práticas protecionistas” da UE e iniciou investigações antidumping sobre produtos europeus, incluindo carne de porco, laticínios e bebidas alcoólicas, como conhaque.
Desde o surgimento dessas tensões, as duas partes começaram a dialogar. A China se posiciona como o segundo maior parceiro comercial da UE, com o comércio bilateral alcançando aproximadamente 730 bilhões de euros anualmente, equivalente a mais de 780 bilhões de dólares.