29 março 2025
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Urgente: A Pressão Crescente nos Bastidores do STF

O ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente indiciado em um processo penal por tentativa de golpe contra o estado democrático de direito, começou a enfrentar as consequências dos crimes que lhe são atribuídos, iniciando pelo mais grave deles.

Nos âmbitos do Supremo Tribunal Federal, há consenso de que, assim como a expectativa de que o ex-presidente se tornaria réu em 26 de outubro se concretizou, também é provável que ele seja condenado por liderar a trama golpista até o final de 2025.

Essa percepção não se baseia em teorias de conspiração relacionadas a uma suposta perseguição judicial, mas sim nas evidências apresentadas pela acusação, que apontam a conspiração arquitetada pelo ex-presidente e seus aliados. O ministro relator Alexandre de Moraes, frequentemente criticado por Bolsonaro, cometeu um erro ao apresentar um vídeo editado com um áudio dramático, fortemente rebatido pelos advogados de defesa. Contudo, sua argumentação ao expor a fundamentação estava tecnicamente correta.

O magistrado abordou todos os argumentos utilizados pelas defesas do grupo central implicado, esclarecendo o papel de cada denunciado e demonstrando, de maneira didática, a gravidade do crime de abolição do estado de direito.

Ele desmantelou os raciocínios apresentados por cada defesa, enquanto sinalizava seu voto favorável ao recebimento da denúncia contra a trama golpista, reiterando que o ex-presidente é o chefe da organização criminosa responsável pela tentativa de golpe de Estado. Posteriormente, seus colegas de tribunal acompanharam integralmente o voto de Moraes, incluindo o ministro Flávio Dino, que recém-ingressou na corte.

“No dia 1º de abril de 1964 também não morreu ninguém. Mas centenas e milhares morreram depois. Golpe de Estado mata”, afirmou o magistrado, refletindo um pensamento que foi apoiado pela ministra Cármen Lúcia, que acrescentou: “Ditadura vive da morte”. Assim, uma nova fase do processo estava oficialmente estabelecida.

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