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O Instituto Butantan protocolou um pedido à Anvisa para o registro da primeira vacina contra a dengue em dose única no mundo. A confirmação veio através de um diretor do instituto, que explicou que o desenvolvimento do imunizante levou aproximadamente dez anos. Segundo ele, a criação da vacina exigiu um monitoramento rigoroso e um processo de desenvolvimento muito cuidadoso.
De acordo com o diretor, o imunizante mostrou resultados encorajadores para os quatro sorotipos da dengue, que incluem dengue 1, dengue 2, dengue 3 e dengue 4. Ele afirmou que a equipe conseguiu resultados promissores para todas essas variantes do vírus, o que é um avanço importante no controle da doença.
Uma das características distintivas da vacina é que apenas uma dose é suficiente para garantir a imunização do paciente. O diretor destacou que, ao contrário de outras doenças, como a Covid-19 e a gripe, a dengue não apresenta mutações que exijam reforços vacinais. Estudos conduzidos pelo instituto mostraram que a proteção se mantém ao longo de um período de cinco anos, garantindo que as pessoas vacinadas continuem imunes.
O envio da documentação final à Anvisa é um marco vital rumo à aprovação da vacina. O diretor salientou a relevância da colaboração entre pesquisadores e voluntários durante o processo de desenvolvimento. Ele destacou o esforço conjunto no Brasil, onde vários estudiosos monitoraram a saúde das pessoas vacinadas, avaliando a presença da doença ou casos graves.
Se aprovada, a vacina do Butantan pode representar um grande avanço no combate à dengue, que afeta milhões de indivíduos todos os anos, especialmente em regiões tropicais como o Brasil. A notável contribuição do instituto poderá ajudar a reduzir a incidência da doença e melhorar a saúde pública.