Mais de 2 mil pessoas foram liberadas após a detenção durante os recentes protestos na Venezuela, que tiveram início em 2024. Nesse contexto, o governo anunciou a soltura de 110 manifestantes, em resposta a apelos internacionais, especialmente de países como Brasil e Colômbia, que têm pressionado por reformulações políticas no país. Durante as manifestações do ano passado, foram registradas mais de 2,4 mil detenções, resultando em 28 mortes e cerca de 200 feridos.
Entre os manifestantes liberados, destacam-se Cristian Albornoz e Carlos Valecillos, que enfrentaram significativos problemas de saúde mental enquanto estavam detidos. Apesar das recentes solturas, ainda persistem pelo menos 300 presos políticos que aguardam a liberdade. Adicionalmente, o governo da Venezuela concedeu a opositores asilados na Embaixada da Argentina em Caracas a permissão para receber um gerador elétrico, após um período de 100 dias sem fornecimento de eletricidade. Esta ação busca melhorar as condições de vida dos asilados, que enfrentam desafios substanciais em sua situação atual.
Do lado da oposição, há um pedido em andamento para a emissão de salvo-condutos, permitindo que os opositores que estão na embaixada possam deixar o país.