30 abril 2025
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Vereadora de SP Afirma que Mulher “Branca, Bonita e Rica” Gera Desconforto em Debate Legislativo

Durante uma sessão na Câmara Municipal de São Paulo nesta terça-feira (29), foi feita uma declaração polêmica por uma vereadora. A parlamentar abordou o público presente na audiência pública, relacionada ao reajuste anual dos servidores municipais, e mencionou que uma mulher “branca, bonita e rica” gera desconforto.

O contexto da sessão envolveu a análise do reajuste dos servidores pela Comissão de Finanças e Orçamento. Manifestantes, incluindo representantes de sindicatos e associações, estiveram presentes no Plenário 1º de Maio para protestar contra o parcelamento do reajuste e os valores propostos, considerados abaixo da inflação.

A vereadora, durante seu discurso, indicou que havia escutado os manifestantes sem interrupções. No entanto, afirmou que quando uma mulher pertencente a um grupo privilegiado se manifesta, a plateia reage de forma nervosa, sugerindo que essa figura incomoda parte do público presente. Ela destacou sua intenção de representar uma fração significativa da população.

Após essa declaração, a sessão foi suspensa temporariamente. Na sequência, a parlamentar mencionou que os servidores públicos possuem algumas vantagens que a maioria dos trabalhadores do setor privado não desfruta. Ela expressou que nem todos os funcionários públicos têm a mesma visão em relação às greves por aumentos salariais, enfatizando seu apoio àqueles que se dedicam ao serviço público, e criticou a postura de manifestantes que, segundo ela, não representam essa dedicação.

O projeto de reajuste anual dos servidores, proposto pela Prefeitura de São Paulo, foi aprovado no plenário da Câmara. De acordo com a proposta, o reajuste salarial e os benefícios serão divididos em duas parcelas, sendo a primeira de 2,60%, a partir de 1° de maio deste ano, e a segunda de 2,55%, a partir de 1° de maio de 2026.

A sessão contou com a presença de representantes de sindicatos, incluindo docentes, funcionários municipais, médicos e profissionais da educação. As queixas dos manifestantes se centraram na ausência de reajustes que superem a inflação, considerando o significativo orçamento da cidade para o ano atual. Em dezembro passado, o orçamento aprovado foi de aproximadamente R$ 125 bilhões para 2025, o maior da história da capital paulista.

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