Comemora-se no dia 12 de fevereiro, o vigésimo aniversário do assassinato da missionária católica Dorothy Stang. Em homenagem à sua vida e legado, a Ancine permitiu que uma produtora buscasse captar 30 milhões de reais para a realização de um filme intitulado “Dorothy Stang: marcada para morrer”.
Dorothy Stang, natural dos Estados Unidos e naturalizada brasileira, foi morta com seis tiros em uma estrada rural no município de Anapu, no estado do Pará, na área conhecida como Projeto de Desenvolvimento Sustentável Esperança. Ela era a principal liderança desse projeto, o que gerou a animosidade de fazendeiros locais que reivindicavam a propriedade das terras destinadas ao desenvolvimento sustentável.
A missionária chegou ao Brasil na década de 1970, dedicando-se a atividades pastorais na Amazônia. Seu trabalho estava voltado para iniciativas de reflorestamento e fomento à geração de empregos e oportunidades de renda para a população em situação de vulnerabilidade.
Aos 73 anos, Dorothy Stang foi assassinada, e seu falecimento se transformou em um símbolo da luta por uma reforma agrária planejada e responsável, que buscasse reduzir conflitos violentos, sendo essa uma de suas principais bandeiras durante sua vida.
