Um recente ataque aéreo a Krivii Rih, cidade natal do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, resultou na morte de 19 pessoas, incluindo nove crianças, e causou danos graves a diversas construções, como seis escolas. O Exército da Ucrânia informou que a Rússia utilizou munição cluster nessa operação. Em contrapartida, o governo russo alegou que a ação teria efetuado 85 mortos durante uma reunião militar, mas não apresentou evidências concretas para sustentar essa afirmação.
A embaixadora dos Estados Unidos na Ucrânia, Bridget Brink, expressou indignação diante do ataque, o que gerou controvérsia. Zelensky, por sua vez, criticou a resposta da embaixada, considerando-a insuficiente e sugerindo que há hesitação em adotar uma postura mais resoluta em relação à Rússia. Além disso, a Rússia acusou a Ucrânia de intensificar seus ataques contra a infraestrutura energética, o que foi negado pelo Exército ucraniano, que afirmou que suas operações visam apenas alvos militares. Relatos indicam que drones ucranianos também realizaram ataques em fábricas na Rússia.
Recentemente, Rússia e Ucrânia haviam chegado a um acordo de cessar-fogo de 30 dias, focado na infraestrutura energética. No entanto, ambos os lados se acusam mutuamente de não cumprir os termos do acordo, levantando preocupações sobre uma potencial escalada no conflito.
Zelensky criticou a falta de resposta internacional após o ataque, que resultou na morte de crianças. Em uma publicação em uma rede social, ele enfatizou que o silêncio diante dessa tragédia é inaceitável e perigoso. Segundo o presidente, tal omissão poderia encorajar o governo russo a continuar suas agressões e ignorar quaisquer tentativas de diálogo.
O presidente ucraniano destacou a gravidade da situação, pedindo uma resposta mais enérgica da comunidade internacional. Ele agradeceu aos países que se manifestaram contra a agressão russa, ressaltando a importância do apoio global em tempos de crise. Zelensky acredita que a solidariedade internacional é essencial para lidar com a escalada do conflito e proteger a população civil da Ucrânia.
