Em uma coletiva de imprensa, foi afirmado que a Ucrânia está disposta a um cessar-fogo total. Contudo, foi enfatizado que um plano para encerrar o conflito não pode ser formulado em um período tão curto.
O presidente ucraniano rejeitou a proposta de trégua de três dias apresentada por Vladimir Putin, considerando-a uma manipulação. Ele destacou que, em um curto intervalo de tempo, é inviável desenvolver um plano de ação eficaz para finalizar a guerra. O presidente criticou a coincidência entre a proposta de trégua e as celebrações do Dia da Vitória, que comemoram a vitória sobre o nazismo na Segunda Guerra Mundial. Ele argumentou que a oferta não é prática e que o Kremlin poderia estar utilizando a situação para intimidar as festividades programadas para o dia 9 de maio, que contariam com a presença de líderes internacionais.
Adicionalmente, o presidente expressou preocupação quanto à possibilidade de a Rússia realizar ações que possam ser atribuídas à Ucrânia, reafirmando que seu país não aceitará a responsabilidade por qualquer incidente que ocorra no território russo. Essas declarações se dão em um cenário marcado pela intensificação dos ataques aéreos de ambos os lados, enquanto os Estados Unidos sinalizam a possibilidade de interromper os esforços de mediação na ausência de avanços nas negociações. O presidente também mencionou um novo acordo com os Estados Unidos sobre recursos minerais, reconhecendo que, apesar de não oferecer garantias de segurança concretas, é considerado benéfico para a Ucrânia. Ele reiterou a necessidade de reforçar as defesas aéreas do país e a intenção de adquirir armamentos americanos, com um ex-presidente sugerindo que um cessar-fogo de 30 dias poderia ser um passo positivo rumo à resolução do conflito.
